sábado, 5 de dezembro de 2009


Era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana. Fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou na Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o poeta das coisas simples e com um estilo marcado pela ironia, profundidade e perfeição técnica, trabalhou como jornalista quase que a sua vida toda. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em busca do tempo perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953 trabalhou no jornal Correio do Povo (Porto Alegre). Trabalhava como colunista da página de cultura, que saía no dia de sábado, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940 lançou o seu primeiro livro de poesias, A rua dos cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966 foi publicada a sua Antologia poética, com 60 poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus 60 anos, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha "Negrinho do Pastoreio" do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
Viveu grande parte da vida em hotéis. De 1968 a 1980, no Hotel Majestic, no centro velho de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades, por problemas financeiros [2] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto. [3]. Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".[4]
Essa mesma amiga, contratada para registrar em foto os 80 anos de Quintana, conseguiu um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart-hotel no centro de Porto Alegre, onde o poeta viveu até sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou: "Tem até cozinha!".[5].
Em 1982, o prédio do Majestic, que fora considerado um marco arquitetônico de Porto Alegre, foi tombado. Em 1983, atendendo a pedidos dos fãs gaúchos do poeta, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o em centro cultural, batizado como Casa de Cultura Mario Quintana. O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana, que foi secretária dele de 1979 a 1994.[6]
Morreu em 5 de maio de 1994.
Segundo Mario, em entrevista dada a Edla van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.
Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.

[O Trágico Dilema]Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.Mário Quintana


A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.Mário Quintana


A amizade é um amor que nunca morre.Mário Quintana


A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!Mário Quintana

A poesia não se entrega a quem a define.
Mario Quintana


A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
Mário Quintana

Na coleção de 971 pessoas

Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!Mário Quintana


Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo...
Mário Quintana

Autodidata é um ignorante por conta própria.
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhadosDeixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!Se me queres,enfim,tem de ser bem devagarinho,
Amada,que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mário Quintana
[O Trágico Dilema]
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.Mário Quintana

A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.Mário Quintana
A amizade é um amor que nunca morre.
Mário Quintana

A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!Mário Quintana


A poesia não se entrega a quem a define.Mario Quintana


A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.


Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!Mário Quintana


Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo...
Mário Quintana

Autodidata é um ignorante por conta própria.
Mário Quintana

BILHETESe tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,enfim,tem de ser bem devagarinho,
Amada,que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...